Elvis não Morreu!

Na data de hoje seria celebrado mais um aniversário da maior lenda da história do rock n´roll (e eu não estou falando de NX Zero): Elvis Aaron "Fuckin'" Presley.

O Rei do Rock, conhecido a partir da década de 50 pela alcunha de Elvis The Pelvis - devido a sua maneira extravagante e ousada de dançar - pertence a um seleto grupo de artistas que, assim como os Beatles, os Stones ou Michael Jackson, realmente foram referência de destaque e modelo a ser seguido em suas respectivas gerações. Elvis não foi apenas um músico. Ele foi um presidente. O presidente do mundo. Foi o homem que, por anos e anos, ditou praticamente sozinho as regras de uma sociedade até então carente de ídolos. Foi o grito de liberdade, a irreverência paralela ao romantismo, o ode ao lúdico. Transformou a hipocrisia e o conservadorismo de uma época difícil, em dança.

E o falso moralismo, em rock n' roll.

A crítica especializada soube muito bem destacar, dentre tantas outras virtudes do Rei, o seu expressivo ganho, em extensão, com a maturidade - exatamente o oposto do que geralmente acontece com as pessoas que vivem do showbiz. Além de virtuoso senso rítmico, força interpretativa e um timbre de voz que o destacava acima dos demais, Elvis foi avaliado como o melhor cantor popular do século XX.

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Presley, de tão gênio, conseguiu demonstrar todo o seu talento e carisma mesmo depois de nos deixar.

À partir de sua morte, músicas até então inéditos emplacaram seguidamente nas paradas de sucesso, como "Way Down", "Always On My Mind", "Guitar Man", "A Little Less Conversation" e "Rubberneckin".

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E quem pensou que a história de um gênio terminaria de forma simplória e sem brilho, estava redondamente enganado: trinta anos depois de morrer, Elvis ainda é o artista solo detentor do maior número de "hits" nas paradas mundiais, e um dos maiores recordistas em vendas de discos em toda a história: são mais de 1 bilhão de álbuns vendidos ao redor do planeta.

Um número tão extenso quanto a fila de fãs que fazem questão de louvá-lo com fervor, mesmo nestes tempos em que o rock há muito vem perdendo espaço na mídia para o pop e para o eletrônico.

Elvis completaria hoje 75 anos de idade, e seu legado continua intacto no coração de seus fãs. Afinal, fazê-lo perder a majestade é algo que ainda está longe de acontecer.