Famoso pelo estilo "CADEIA" espalhafatoso e pela retórica dura, o apresentador de TV e radialista Luiz Carlos Alborghetti, 64, morreu na última quarta-feira (9), como informou seu blog na internet. Ex-deputado estadual no Paraná pelo PFL (hoje DEM), Alborghetti lutava contra um câncer de pulmão e não resistiu, falecendo em sua casa, em Curitiba.
Alborghetti criou várias frases que viraram bordão entre os defensores de políticas de segurança duras e nem sempre condizentes com o respeito à lei: "Não tem que construir mais cadeias! Tem que construir mais cemitérios!"; "Tá com pena dele? Leva pra tua casa! Põe pra dormir na tua cama!" e "Foi pro colo do capeta!" são algumas das sentenças pronunciadas pela boca maldita do apresentador.
Tido como um dos fundadores do estilo policialesco que dominou a TV brasileira no início da década passada (Datena até hoje), o paranaense ganhou grande projeção com o programa "Cadeia Nacional" (Eu assistia!), transmitido pela CNT. Ali teve como repórter Carlos Massa, o "Ratinho", que mais tarde seria seu mais famoso sucessor.
Tido como um dos fundadores do estilo policialesco que dominou a TV brasileira no início da década passada (Datena até hoje), o paranaense ganhou grande projeção com o programa "Cadeia Nacional" (Eu assistia!), transmitido pela CNT. Ali teve como repórter Carlos Massa, o "Ratinho", que mais tarde seria seu mais famoso sucessor.
"Bandido Bom é Bandido Morto"
Enviado pelo butequeiro Léo Cadeia Villeneuve
Enviado pelo butequeiro Léo Cadeia Villeneuve
Alborghetti nos deixa essa semana. Mas como dizia um de seus bordões, Alborga não foi "Sentar no colo do capeta" e, sim botar o capeta no colo.
Com seu estilo canalha, humorístico e chulo de apresentar Alborga tinha seu próprio lema “de cem pessoas, oitenta me amam e vinte querem me matar”.
Os palavrões e a extrema sinceridade nas coisas ditas, que até são uma espécie de marca registrada, não se tratam de folclore ou interpretação de algum personagem, mas sim daquela figura estranha e cômica que aparecia em seu televisor na hora do almoço, com uma toalhinha nos pescoço, porrete e sangue nos "zóio". Batendo, xingando, fazendo fãs e seguidores, fazendo da vida dos bandidos um verdadeiro inferno.
O grande criador da Escola Alborghetti, fumante mais que compulsivo, inimigo número um de novela e proprietário de uma cadelinha chamada Demi Moore. O que se pode esperar de tal figura? Possuía uma verdadeira coleção de processos por palavrões e indicações de onde os bandidos deveriam ir (pro inferno, pro colo do capeta, pra fruta que faliu etc...).
O cara mais doido da tv e rádio brasileira sofria de pânico (imagino mesmo), Irônico, sádico...Luis Carlos Alborghetti, defensor de justiça, figura adorada, odiada pela classe dominante....Mas era o ALborga de todos os dias onde eu sentava no meu sofazinho com meu pratinho encaixado na quarta costela e, rachava simplesmente o bico.
Um beijo na sua alma !
Um beijo na sua alma !
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