O britânico Gary Alcock, 28 anos, foi condenado na última sexta-feira (19) à prisão perpétua, por ter espancado em janeiro até à morte a filha da namorada, de apenas um ano e três meses, alegando que o choro da criança estava atrapalhando sua jogatina no videogame Xbox 360.
A pequena Violet Mullen foi agredida durante três semanas que antecederam a sua morte, com um golpe violento no estômago que afetou os órgãos internos e a matou. A mãe da menina, Claire Flanagan, de 22 anos, ex-companheira de Gary Alcock, também foi condenada a cumprir cinco anos por ter ignorado os evidentes sinais de abuso de que a menina era alvo. Alcock não era o pai biológico da bebê.
Segundo relatos, a menina morreu de hemorragia interna após sofrer 35 agressões diferentes, incluindo várias contusões, fraturas de costelas e uma grave lesão cerebral.
“Você causou danos ao cérebro, face, braços e pernas com uma combinação de socos, tapas e, beirando o sadismo, beliscões. Esta foi a maneira que você escolheu para lidar com uma menina que exigia a sua atenção e interrompeu seu hobby de jogar vídeo-game”, disse a juíza a Alcock durante a leitura da sentença na Corte de Manchester.
Segundo a juíza, Alcock colocou a criança na cama no dia da morte, “sem dúvida na esperança que teria mais tempo livre para jogar com seu Xbox”.
Claire afirmou que não sabia que Alcock havia atacado sua filha, mas disse que todas as evidências apontavam para o fato de que ele havia feito isso.
“Você podia ter procurado ajuda médica, você poderia ter chamado o serviço social, você podia ter mandado ele embora, mas qualquer uma dessas opções teria colocado em risco sua relação que você, à época, considerou mais importante que o amor por sua filha”, disse a juíza.
Tá vendo, bate-boca em campeonatinho do Winning Eleven é normal!
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