Sensacionalismo é geralmente o nome dado a um tipo de postura editorial adotada regular ou esporadicamente por determinados meios de comunicação, que se caracteriza pelo exagero, pelo apelo emotivo e pelo uso de imagens fortes na cobertura de um fato jornalístico. Exagero de tal fato exibido com muitas cenas emotivas e de certa forma generalizando o tema exibido.
Imprensa marrom é a forma como podem ser chamados órgãos de imprensa considerados publicamente como sensacionalistas e que busquem alta audiência e vendagem através da divulgação exagerada de fatos e acontecimentos. É o equivalente brasileiro do termo yellow journalism. Em todos os casos há uma clara falha de ética.
Lógico que o seqüestro e a morte da menina de 15 anos causou uma atenção especial da mídia e da população de um modo geral. Mas tudo que vira excesso começa a incomodar pessoas inteligentes e sensatas e mais uma vez a mídia está explorando a desgraça alheia ao máximo que pode em troca de ibope.
Você liga a TV e só se fala nisso (Lembra do Caso Isabela?). É Anna Hickmann pedido pro "sequestrador" dar um tchauzinho, Sônia Abrão entrevistando a "celebridade", até o Marco Aurélio Cunha quis aparecer na história.
Virou festa de audiência no Apê. E o pior é que poderia ter sido facilmente resolvido pelas autoridades, se a imprensa desse um tempo nesta busca chata e incansável por audiência e focasse em notícias que realmente podem ajudar a esclarecer os brasileiros, como a recente "Police battle police in Brazil" ou a marola da crise mundial que pode chegar ao país.
Lamentável!
por Waltinho Jabour
"Há uns cinqüenta anos não estavam na moda escolas de jornalismo. Aprendia-se nas redações, nas oficinas, no botequim do outro lado da rua, nas noitadas de sexta-feira. O jornal todo era uma fábrica que formava e informava sem equívocos e gerava opinião num ambiente de participação no qual a moral era conservada em seu lugar." Gabriel García Márquez
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ADENDO DO VITET
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O eco da minha voz não vai soar nada sobre este assunto. Até porque nós teremos a maldita repercussão massante e cansativa deste sequestro durante longos meses a fio. Mas, só para constar: para mim a polícia tinha que ter matado quando teve a chance. Fim.
Agora, você já reparou como a voz do Lindemberg é igual a do Clayton Motoboy, do trote da menina grávida? Meu Deus! Inclusive eu acho que foi ele que dublou o personagem!
"Tipo, na moral e na humildade mano, eu sou o príncipe do gueto!"
Agora, falando sério. Existem certos momentos que eu sinto VERGONHA de ter nascido no Brasil. Sim, porque não é possível pelo meu bom Deus que exista tamanha estupidez e cretinice em outros lugares do mundo. Olha isso aqui...
São mais de 1800 imbecis que me fazem lamentar não ter nascido na Ucrânia.
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